Currículo da EBD

Fonta: CPAD

 

O que é um currículo

Um currículo é um conjunto de assuntos que constitui um curso de estudos, planejado e adaptado às idades e necessidades dos alunos. Enfim, é um meio educacional para atingir os objetivos de ensino.

1. Como se forma um currículo
Todo currículo escolar é formado a partir de uma filosofia. Que tipo de aluno se quer formar? Para que finalidade? Com quais objetivos? Definida a filosofia, é a vez da seleção dos conteúdos necessários à formação desse aluno.

2. Qual a necessidade de se ter um currículo
Os conteúdos e as práticas educativas são organizados a partir do currículo. Sem o apoio previamente organizado, tendemos a perda de tempo, de propósito e ineficácia. Ficamos à mercê das entediantes rotina e improvisação.



O que é um currículo de Escola Dominical
É um conjunto de dados relativos à aprendizagem bíblico-cristã, organizado para orientar as atividades da Escola Dominical, as formas de executá-las e suas finalidades. A concepção de currículo, neste particular, inclui desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos doutrinários e teológicos da Educação Cristã até os marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam na sala de aula.

1. Suas principais características

a) Filosofia própria. Ninguém ensina em ambiente neutro. Por isso, todo currículo tem uma filosofia; uma ideologia. Há sempre uma abordagem específica para o ensino, que reflete um conjunto de suposições e pressuposições sobre a natureza e o propósito da educação. A Educação Cristã, por exemplo, firma-se em uma concepção bíblica da realidade, da verdade, e da moralidade, como base para seu conteúdo curricular e prática educativa. Na verdade, a Educação Cristã não se baseia propriamente em uma filosofia, mas em uma teologia centrada na Bíblia.

b) Abrangência. Reúne diversas matérias, atividades, vivências, recursos, formas de avaliação etc. Uma única matéria não pode ser chamada de currículo. Um determinado livro-texto ou revista de Escola Dominical não constituem um currículo. Há um sentido de progressividade e completude em relação às faixas etárias.

c) Unidade. As matérias reunidas deverão ser pedagogicamente orientadas. Todo currículo deve ter o sentido interdisciplinar. As matérias devem estar interligadas. Deverão visar à formação integral do aluno. Que tipo de aluno queremos formar?

d) Encadeamento lógico. Há uma seqüência lógica, ou seja, os temas são encadeados, e não entrecortados.

e) Flexibilidade. Há a possibilidade de o professor reescrever o conteúdo curricular, adaptando-o à realidade, necessidades e expectativas de seu público-alvo. Nenhum currículo é perfeito. Mas isso não significa que seja preciso mudar os fundamentos filosóficos e pedagógicos do currículo, ou mesmo substituí-lo. O professor poderá readaptá-lo e torná-lo plenamente aplicável à sua classe.

2. Como funciona um currículo de ED
Para cada fase de estudos há uma quantidade de informação (conteúdo didático) adequada à capacidade de assimilação e aproveitamento por parte do aluno. O conteúdo é dosado criteriosamente, de modo que ao atingir a idade adulta, o aluno conclua o curso bíblico elementar. O sistema funciona como em uma escola secular. A partir dos primeiros meses de vida (Berçário), a criança dá início às fases do programa. Ela não repetirá nenhuma lição, desde que sua transferência para a classe da faixa etária seguinte seja feita corretamente, até chegar à faixa etária de jovens e adultos. Por exemplo: após passar pela classe do Berçário, e concluir o currículo de Maternal (3 e 4 anos), com oito revistas cada, o aluno recebe um certificado de conclusão, sendo transferido para a faixa etária seguinte, Jardim de Infância (4 e 5 anos), com 8 revistas. Daí em diante repete-se o processo, passando de uma faixa para a outra, até chegar à classe de adultos.

a) Por quanto tempo pode vigorar um currículo?
Depende de seu planejamento. Um currículo bem elaborado requer o cumprimento de vários objetivos educacionais em relação a currículos de um curso bíblico, como é o caso do da Escola Dominical, deverá abranger várias áreas do conhecimento bíblico-teológico, sempre levando em conta a capacidade de assimilação dos conteúdos de acordo com a idade dos alunos. O currículo pode retornar para mais um ciclo de estudos de 2 ou 3 anos (2 anos para Berçário, Maternal, Jardim, Primários, Juniores, Pré-adolescentes e Adolescentes, e 3 para Juvenis). Isto acontece com currículos de todas as faixas etárias de qualquer editora que publique currículos de Escola Dominical. Quando um currículo retorna, não significa que está sendo simplesmente repetido, e sim que seu ciclo de estudos foi concluído. Como acontece nas escolas seculares, é o aluno que passa pelo currículo. Ou seja, em qualquer trimestre que ingresse na Escola Dominical, o aluno estudará a revista que está em curso na seqüência do currículo de sua faixa etária. Ao completar idade para ingressar na classe da faixa etária seguinte, ele recebe o Certificado de Conclusão do Curso Bíblico correspondente à faixa etária que acabou de sair. Assim, o aluno passa por todas as revistas apropriadas para cada faixa etária, à medida que for alcançando a idade correspondente.

b) Isso acontece na escola secular?
Na escola secular acontece o mesmo. O aluno que hoje está na 3ª série do Ensino Fundamental, estuda as mesmas matérias que seus pais estudaram há muitos anos. Isto porque a reformulação dos currículos só acontece por extrema necessidade, e após vários anos em vigor. Se os alunos forem transferidos na ocasião correta, nenhum deles, jamais, repetirá uma só lição. Quando o professor terminar de usar, por exemplo, a revista n.º 8 de Adolescentes (13 e 14 anos), voltará a usar a revista n.º 1, reiniciando o ciclo do curso bíblico. Esta forma de uso das revistas exige que o professor especialize-se em determinada faixa etária, para que, desta forma, tenha maior oportunidade de colecionar um bom material específico e também se torne um especialista da faixa etária em que leciona na Escola Dominical.

c) Como fazer a transferência de alunos para a classe seguinte?
Pode haver ingresso de novos alunos na classe em qualquer época do ano, independente da seqüência numérica da revista que tiver sendo usada. A transferência de classe deverá ser feita no trimestre seguinte ao que o aluno fez aniversário. Por exemplo, se um aluno da classe dos adolescentes (13 e 14 anos) completou a idade para ingressar na classe dos juvenis (15 a 17 anos) em um dos três meses do primeiro trimestre do ano (janeiro, fevereiro e março), só deve ingressar na classe seguinte (juvenis) em abril, primeiro mês do segundo trimestre.



Nossas revistas

0 a 2 anos – BERÇÁRIO



Revista do Mestre (semestral)
Folhas de atividades avulsas para os alunos encartadas na revista do mestre 



Ano 1
1º trimestre Deus me criou
2º trimestre Conhecendo o Papai do céu
3º trimestre Família, um presente de Deus
4º trimestre Conhecendo a Jesus, o Salvador

Ano 2

1º trimestre Na Casa de Deus
2º trimestre Os amigos de Jesus
3º trimestre Minhas primeiras histórias da Bíblia
4º trimestre Posso ajudar




3 e 4 anos – MATERNAL



Revista do Mestre (semestral)
Revista do Aluno (trimestral)
Bolsa de Visuais – cartazes das lições (semestral)





 Ano 1
1º trimestre A criação de Deus
2º trimestre A proteção e o cuidado de Deus
3º trimestre Papai do céu e eu
4º trimestre Viver e Conviver

Ano 2
1º trimestre O livro de Deus
2º trimestre As coisas que Jesus faz
3º trimestre Podemos falar com Deus
4º trimestre Vamos louvar a Deus




5 e 6 anos – JARDIM DE INFÂNCIA




R
evista do Mestre (semestral)
Revista do Aluno (trimestral)
Bolsa de Visuais – cartazes das lições (semestral)

 

Ano 1
1º trimestre Por que Deus é bom?
2º trimestre O que posso fazer para Deus?
3º trimestre Como ser amigo de Deus?
4º trimestre Por que Jesus é poderoso?

Ano 2
1º trimestre A vida de Jesus
2º trimestre A Bíblia, o Livro maravilhoso
3º trimestre Valorizando os bons princípios
4º trimestre Eu gosto da igreja 



7 e 8 anos – PRIMÁRIOS




Revista do Mestre (semestral)
Revista do Aluno (trimestral)
Bolsa de Visuais – cartazes das lições (semestral)
 

 Ano 1
1º trimestre Uma família abençoada
2º trimestre Tempo de mudanças
3º trimestre Uma nação diferente
4º trimestre Conhecendo a vontade de Deus

Ano 2
1º trimestre Jesus é o nosso Salvaldor
2º trimestre Jesus e seus amigos
3º trimestre A igreja é a Casa de Deus
4º trimestre A alegria de servir a Deus



9 e 10 anos – JUNIORES ESTUDANDO A BÍBLIA




Revista do Mestre (semestral)
Revista do Aluno (trimestral)
Bolsa de Visuais – cartazes das lições (semestral)





Ano 1
1º trimestre Deus realiza sonhos
2º trimestre Deus escolhe líderes
3º trimestre Os reis de Israel
4º trimestre Deus fala com o seu povo

Ano 2
1º trimestre Os ensinos de Jesus
2º trimestre Heróis da Bíblia
3º trimestre Em que acreditamos
4º trimestre Fé em ação 



11 e 12 anos – PRÉ-ADOLESCENTES





Revista do Mestre (trimestral)
Revista do Aluno (trimestral)






Ano 1
1º trimestre A Bíblia e a ciência
2º trimestre Embaraços que prejudicam a Vida Cristã
3º trimestre O plano da salvação
4º trimestre Escolhas que agradam a Deus

Ano 2
1º trimestre Conhecendo melhor a si mesmo e a outros
2º trimestre Parábolas de Jesus
3º trimestre Descobrindo meus direitos e deveres
4º trimestre O pré-adolescente e a igreja



13 e 14 anos – ADOLESCENTES VENCEDORES





Revista do Mestre (trimestral)
Revista do Aluno (trimestral)







 Ano 1
1º trimestre O relacionamento entre o crente e o mundo
2º trimestre A vida de Cristo na harmonia dos Evangelhos
3º trimestre A vida em sociedade
4º trimestre O atleta cristão

Ano 2
1º trimestre Conselhos para o dia-a-dia
2º trimestre Minha missão no mundo
3º trimestre Vivendo em família
4º trimestre Cartas que ensinam 



15 a 17 anos – JUVENIS LIÇÕES BÍBLICAS





Revista do Mestre (trimestral)
Revista do Aluno (trimestral)
 

Ano 1
1º trimestre A atualidade da mensagem da Bíblia
2º trimestre O adolescente e seus relacionamentos
3º trimestre Fundamentos da nossa fé
4º trimestre O cuidado com as influências do meio de comunicação

Ano 2
1º trimestre A história da Igreja
2º trimestre Os perigos do relativismo moral
3º trimestre Lições práticas do Sermão do Monte
4º trimestre O perigo da falsa ciência e das filosofias


Ano 3
1º trimestre Edificando a vida cristã através dos Salmos
2º trimestre O sentido da vocação cristã
3º trimestre O caráter cristão
4º trimestre O que a Bíblia fala sobre o futuro da Igre
 

JOVENS E ADULTOS – LIÇÕES BÍBLICAS





Revista do Mestre (trimestral)
Revista do Aluno (trimestral)
  



Informações didáticas

Após realizarmos diversos estudos na área didático-pedagógica, ouvirmos vários professores, superintendentes, dirigentes de EDs e especialistas da área de ensino em todo o Brasil, comparamos nosso currículo com outros congêneres e chegamos à conclusão de que alguns itens deveriam ser reformulados. As atualizações foram efetuadas a partir das análises e avaliações dos seguintes itens: classificação das faixas etárias, matriz curricular (temas de cada lição do trimestre), ilustrações, atividades de fixação da aprendizagem, estrutura pedagógica (seções da revista), visual gráfico (layout – distribuição do texto e imagem, vinhetas etc.), comentário (tamanho, divisões, linguagem, diversidade cultural etc.), comentarista, suplementos educacionais (cartazes, gráficos, mapas, figuras, modelos, plano de freqüência, visuais etc.).

Conteúdo didático das revistas

Adequação da linguagem
O conteúdo didático das revistas de cada faixa etária foi bastante ampliado nesta reformulação curricular. Não somente em termos de quantidade, mas de qualidade e pertinência. Houve maior rigor em relação à adequação da linguagem a realidade dos alunos das diversas regiões e níveis culturais do nosso país. Destaca-se, também, a logicidade das divisões em relação ao tema central do comentário das lições. Selecionamos comentaristas com perfil profissional de acordo com as novas demandas da Educação Cristã.

Um aluno, na rede regular de ensino, não permanece, pelo menos em tese, mais que um ano letivo em uma única turma. Sugerimos uma reestruturação das faixas etárias ora existentes no currículo infanto-juvenil de ED com as devidas adequações. de conteúdo e redistribuição de cada revista. Considerando que o maior número de reclamações na faixa etária de primários existe em função de o aluno de seis anos não ser alfabetizado, sugerimos que este permaneça na faixa anterior, criada especificamente para atender à sua necessidade. Levando em conta, a questão das revistas Maternal, e examinando seu conteúdo, salvo raras exceções, constatamos que, mais uma vez, a dificuldade está vinculada à adequação da faixa etária e não propriamente à pertinência do conteúdo em si. Tendo em vista estas considerações, propomos uma nova divisão de faixas etárias com os devidos ajustes de conteúdo. Isto possibilita um ensino mais dinâmico e um aprendizado mais estimulante, visto que o educando dos tempos modernos experimenta mudanças mentais, sociais e emocionais cada vez mais velozes e extraordinárias.

Quanto às faixas etárias
Considerando que um aluno, na rede regular de ensino, não permanece, pelo menos em tese, mais que um ano letivo em uma única turma; sugerimos uma reestruturação das faixas etárias ora existentes no currículo infanto-juvenil de ED com as devidas adequações de conteúdo e redistribuição de cada revista, a fim de atender melhor aos níveis de desenvolvimento biopsicológico dos educandos. Considerando também que o maior número de reclamações na faixa etária de primários existe em função do aluno de seis anos não ser alfabetizado, sugerimos que este permaneça na faixa anterior, criada especificamente para atender à sua necessidade. Considerando, ainda, a questão das revistas Maternal, e examinando seu conteúdo, salvo raras exceções, constatamos que, mais uma vez, a dificuldade está vinculada à adequação da faixa etária e não propriamente à pertinência do conteúdo em si. Tendo em vista estas considerações, sugerimos uma nova divisão de faixas etárias com os devidos ajustes de conteúdo, o que tornaria o ensino na ED mais dinâmico e a aprendizagem mais estimulante, visto que o aprendiz dos tempos modernos experimenta mudanças mentais, sociais e emocionais cada vez mais velozes e extraordinárias.

Fundamentação teórica

A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Fundamental, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Por que trabalhar com o Manual do Berçário?
Nos últimos anos a Educação Infantil vem ganhando destaque no cenário educacional brasileiro. Há mais crianças matriculadas e uma busca constante por qualidade. O reconhecimento da importância dessa fase do ensino foi consolidado pela Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, que a definiu como a primeira etapa da Educação Básica.
A igreja, através da ED, maior agência de Educação Religiosa, não pode deixar de fora de seu currículo as crianças de 0 a 2 anos. Alguns podem questionar: Por que ensinar os bebês? Por que não esperar que completem 3 anos, quando já podem falar para que utilizem a revista do maternal? Deixe- nos apontar algumas razões bíblicas:

• Deus é com os bebês desde o começo (Sl 139.15).
• Deus quer que eles aprendam na mais tenra idade (Sl 71.71).
• Deus escolhe alguns para o ministério já no ventre da mãe (Jr 1.5).
• Ainda no ventre, a criança pode experimentar o poder de Deus (Lc 1.41).

Não podemos perder tempo com nossas crianças. Precisamos educá-las segundo os preceitos das Sagradas Escrituras. Mas como ensinar os bebês? Como educar nessa fase? Cabe aos educadores que trabalham no berçário levar a criança a criar uma imagem positiva de si e a fortalecer a auto-estima. Para isso, a criança precisa conhecer o próprio corpo, suas potencialidades e seus limites. Outras capacidades a desenvolver são a comunicação e a interação social. E o mais importante: aprender que existe um único Deus criador que nos ama e que enviou Jesus, seu único filho para nos salvar. Nesta fase, a criança aprende através dos cânticos, ao ouvir uma história, observando, tocando, cheirando, experimentando... Todos os momentos vividos pela criança são educativos, pelo fato de ela estar constantemente aprendendo por intermédio da interação com o meio que a rodeia. Dessa forma as dimensões do cuidado relativo à alimentação, ao sono, à higiene, à saúde, à brincadeira, à música... são educativos sim!

Por que trabalhar com os pré-adolescentes?
Que a adolescência é um período difícil não é novidade para os pais e professores. O desafio é: Como interagir e ensinar os preceitos da Palavra de Deus a meninos e meninas que questionam e contestam tudo? Em primeiro lugar, a adolescência como período de desenvolvimento é algo novo. Os especialistas começaram a utilizar e descrever o termo entre as duas guerras mundiais. Hoje, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define o período adolescente entre 10 e 20 anos. Todavia, segundo o psiquiatra José Outerial, autor de vários livros sobre o assunto, esta fase é um período psicossocial, portanto, impossível de estabelecer uma idade inicial ou final. Daí percebe-se a necessidade de se criar uma faixa etária intermediária. Os pré-adolescentes nem se encaixam nas características dos juniores, nem nas dos adolescentes e juvenis. Biologicamente ainda não entraram na puberdade. Porém, se consideram adolescentes e gostam de ser desafiados “como gente grande”. Além disso, o acesso que as crianças e adolescentes têm aos meios de comunicação vem contribuindo para que desenvolvam comportamentos cada vez mais precoces em todas as áreas. Como combater as influências negativas a que ficam expostas nossas crianças e jovens? Você já sabe a resposta! Mediante o estudo das Sagradas Escrituras numa linguagem atual, de modo que eles compreendam e sejam estimulados a aprenderem e praticarem as ordenanças divinas (Tg 1.22). Os pré-adolescentes enfrentam pressões de todos os lados, mas eles desejam ser ouvidos e conduzidos a Deus. Você é uma pessoa importante nesse processo! O Pai o escolheu para conduzir estes jovens nos Seus caminhos. Vejamos o exemplo de Timóteo, desde menino conhecedor da Palavra de Deus (2 Tm 3.15). A revista de pré-adolescentes com seu conteúdo bíblico, teológico, porém dinâmico e fácil de ser compreendido, veio para preencher uma lacuna importante na educação infanto-juvenil, pois vivemos num mundo que sofre os efeitos da pós-modernidade. Várias atividades ajudarão os professores a tornar o ensino mais dinâmico e eficaz através de métodos criativos, atualizados numa linguagem que eles compreendam. Os benefícios de se utilizar as revistas de pré-adolescentes são muitos, fica difícil enumerá-los todos aqui: jovens maduros espiritualmente, cooperando com a obra de Deus, participativos, etc. Contudo muitos somente serão vistos a longo prazo. Nossos jovens merecem nosso respeito e consideração, e desejamos externá-los através de um material de qualidade, afinal: “jovens, escrevo a vocês porque vocês têm vencido o Maligno” (1Jo 2.13).

Quanto à estrutura pedagógica (seções da revista)
a) O que foi mudado. As revistas didáticas estão divididas em várias seções. Tais seções equivalem a um plano de aula.
b) Justificativa. As seções servem para orientar o professor em cada etapa da aula. Elas são diferentes em cada faixa etária.

Quanto às ilustrações
As ilustrações são apropriadas à faixa etária do currículo. Ou seja, estão de acordo com a proposta pedagógica e capacidade de compreensão daquele grupo etário. Partimos do “olhar” da criança. Como ela vê e interpreta determinada figura? Consegue relacioná-la a outro momento de sua vida? As ilustrações são significativas, expressivas e relevantes. No currículo de Escola Dominical, há um estilo de ilustração para cada faixa etária (giz de cera, aquarela, cartoon, mangá, etc).

Quanto às atividades de fixação e exercícios para verificação da aprendizagem
As atividades de fixação e os exercícios de verificação propostos nos currículos infantis estão de acordo com a faixa etária. Utilizamos as mais modernas propostas pedagógicas. Os mesmos são variados, criativos, inventivos, desafiadores, relevantes, adequados à capacidade de compreensão da criança. a) Em relação às atividades das revistas de aluno dos Primários e Juniores. Pais e professores poderão perceber uma pequena redução do número de exercícios por lição na revista do aluno. Isto se dá em virtude de que o professor será orientado em sua revista a realizar atividades distintas na sala de aula. Portanto, o educando continuará executando vários trabalhos por lição. Além disso, o professor poderá ser mais eficiente na fixação da aprendizagem, porquanto a diversidade de atividades (sensório - motoras e cognitivas) atingirá os variados tipos de aprendizes existentes na turma. b) Tamanho da revista de juniores aluno. A revista aluno sofreu modificação em seu tamanho em virtude da padronização do formato das revistas infantis (Maternal, Jardim, Primários e Juniores). Além disso, a faixa de juniores (9 e 10 anos), que compreendia a transição da criança para a adolescência, agora foi substituída pela faixa de pré-adolescentes (11 e 12 anos).

Quanto aos suplementos didáticos
Os visuais estarão acondicionados em bolsas plásticas personalizadas, facilitando o manuseio e transporte por parte dos professores. São quarenta e oito pranchas de visuais para as histórias. Quanto a esses recursos:
• As ilustrações estarão intrinsecamente ligadas ao conteúdo das lições.
• As figuras são criativas e interessantes, de modo a despertar a atenção e a curiosidade dos alunos.
• São recursos visuais complementares e enriquecedores. Nas revistas do mestre serão apresentados modelos para confecção de cartazes para a memorização de versículos, gráficos, mapas, figuras, moldes, modelos de fantoches e outros recursos visuais.

Quanto ao projeto gráfico

a) Editoração. Cores mais suaves, respeitando as faixas-etárias, mais uniformidade, ilustrações coloridas e significativas, menos elementos nas páginas internas, diagramação mais moderna com uma tipologia exclusiva, coerente com as faixas etárias, produção fotográfica mais aprimorada, melhor legibilidade.
b) Design (tipologia, estilo de ilustrações, cores, vinhetas e formato) mais arrojado. As ilustrações mudarão de estilo, técnica e material de desenho de acordo com a faixa etária. Exemplo:

Berçário: Digital + Efeitos
Maternal: Giz de cera
Jardim: Cartoon/Lápis de cor
Primários: Cartoon/Guache
Juniores: Cartoon-Mangá/Digital
Pré-Adolescentes: Desenho-Foto-Digital/Digital
Adolescentes: Desenho-Foto-Digital/Digital
Juvenis: Fotos

c) Mascotes. Qual criança não gostaria de ganhar um animal de estimação? Ter cachorros, gatos, peixes ou passarinhos é um desejo que faz parte do imaginário de toda criança. Segundo os especialistas, esses bichos podem auxiliar no desenvolvimento emocional das crianças.

Os mascotes ajudarão a formar a identidade visual das revistas infantis da Escola Dominical. Cada mascote, além de possuir um perfil parecido com a criança de sua respectiva faixa etária, será rico de significados bíblicos. A abelha representa serviço e unidade; a ovelha, mansidão e obediência; o leão, força e autoridade; e o peixe é o símbolo do cristianismo, de salvação de almas. Em virtude dessas inúmeras características, contribuirá não somente para a identificação da criança com a revista correspondente, mas também para a atrair e estimular o manuseio da revista. O mascote tornará o conteúdo mais atrativo, familiar e interessante.

Quanto à versão do texto bíblico
Substituição da versão Almeida Corrigida para a NTLH (Nova Tradução na Linguagem de hoje). Atualmente o foco da Educação encontra-se no educando. Todo o processo educativo está voltado para ele. Qualquer projeto educacional é pensado, estudado e estruturado em torno das necessidades daquele que está sendo educado. O educador, como parte importante desse processo, possui o compromisso de facilitar e auxiliar a aprendizagem do educando. Portanto, como editora comprometida com a Educação Cristã de crianças e adolescentes, buscamos associar neste currículo uma versão bíblica séria e confiável (ARC) a outra que possuísse uma linguagem mais acessível e inteligível ao público infanto-juvenil.

Lições Bíblicas – Jovens e Adultos
Para a CPAD, valorizar a Educação Cristã é estimular o crescimento espiritual da Família de Deus e incentivar uma busca cada vez maior das Escrituras como fonte de conhecimento e adoração. Desfrute conosco desta colheita que Deus está preparando para todo o seu povo. Tenha certeza de que a vitória é certa, pois é tempo de colher. Os frutos estão maduros! Louvado e engrandecido seja o nome de nosso Senhor Jesus Cristo!